No último sábado, a deputada federal Jandira Feghali participou da mesa de abertura do I Seminário de Saúde Mental do Fórum Favela Universidade. O evento, uma parceria entre a Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz, o Fórum de Pré-Vestibulares Populares do Rio de Janeiro e o Fórum Favela-Universidade, aconteceu na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, localizada na própria Fundação Oswaldo Cruz.

Na ocasião, foram apresentadas demandas levantadas durante os encontros realizados pelo Grupo de Trabalho (GT) de Saúde Mental ao longo dos últimos dois anos, já durante a pandemia, e que fazem parte do projeto “Tecendo diálogos e produzindo conhecimento: juventude, favela, promoção da saúde e educação superior”.

Em sua fala, Jandira lembrou a luta que tem travado no Congresso para recuperar o orçamento das universidades e garantir que volte pelo menos ao patamar de 2019 e que possibilite um orçamento mais robusto para 2023. Ela levantou, também, a questão da lei das cotas, que agora em agosto completa dez anos e vai precisar de revisão. “Existe já consolidado juridicamente – e isso é falado por todos os juristas do movimento negro – que não necessariamente será preciso aprovar a lei novamente. A lei de cotas já existe e está garantida. Ela pode ser reavaliada por decreto ou por portaria. O que estamos fazendo agora é questionar o MEC para saber como eles estão avaliando a lei”, afirmou a deputada.

Outro ponto importante trazido ao debate foi a questão das fraudes para acesso às universidades via lei de cotas e como garantir que os que realmente fazem jus às vagas não sejam prejudicados.

 

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