#EuQueroVacina

Site oficial de mobilização por um plano nacional
de imunização contra covid-19!

No dia 11 de dezembro de 2020 o mandato da deputada federal Jandira Feghali lançou a campanha #EuQueroVacina para mobilizar o país e suas forças progressistas e pró-ciência por uma vacinação universal da população contra covid-19. Até então, o Governo Federal não tinha sinalizado um programa ou campanha específico de imunização nacional contra o coronavírus. Neste site você vai ter acesso às informações de como está a vacinação nos estados, pelo Governo Federal e os casos da doença em nosso país.

Dados Covid-19 / Brasil

Brazil
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* Fonte: https://worldometers.info/coronavirus

CONQUISTAS DA DEP. JANDIRA FEGHALI

– No dia 16 de dezembro, o Congresso Nacional aprovou o relatório para a LDO 2021 com parte da emenda de Jandira que tinha como meta a vacinação ano que vem de 212 milhões de pessoas. Junto de outra emenda de outro parlamentar, a ação de Jandira incluiu na meta do Governo esse indicativo de vacinação.

O QUE DIZ A ANVISA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou hoje que os pedidos de uso emergencial das vacinas contra o novo coronavírus que chegarem até o órgão terão sua avaliação concluída em até dez dias após a solicitação. Em nota, a agência ainda disse que apenas vacinas com testes clínicos conduzidos no Brasil poderão receber a aprovação emergencial. No comunicado, a Anvisa afirmou também que o simples registro emergencial por órgãos de outros países não bastará para replicar a aprovação no Brasil.

COMO ESTÁ O PLANO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE?

Depois de semanas atrasado, O Governo anunciou no dia 15 de dezembro o Plano Nacional de Imunização (PNI). Porém, não detalhou cronograma algum ou quais vacinas serão usadas.
Dias antes, o Governo, questionado pelo STF, chegou a repassar o PNI sem detalhamentos estratégicos ou datas de funcionamento. O mesmo documento foi rechaçado por pesquisadores que davam consultoria ao Ministério da Saúde por não terem tido acesso prévio e, mesmo assim, terem seus nomes incluídos no documento.
O presidente continua fazendo campanha contra ao PNI, dizendo que não irá se vacinar.

Veja a situação de vacinação nos estados:

SUDESTE

Espírito Santo

O governo capixaba planeja um plano de vacinação para o estado, embora aguarde uma proposta do Ministério da Saúde para uma estratégia de imunização nacional. O governador Renato Casagrande (PSB) adiantou que já está conversando com a Moderna e a Pfizer (cuja vacina está sendo aplicada no Reino Unido).

A Secretaria de Saúde do Espírito Santo informa já ter adquirido insumos suficientes para a aplicação da vacina na população capixaba. Após a reunião de Pazuello com governadores, o secretário estadual de Saúde do ES, Nésio Fernandes, criticou a inércia do governo federal em torno de alternativas já disponíveis, como a CoronaVac, e previu que o plano de vacinação do governo federal deve ficar só para o segundo semestre de 2021.

Minas Gerais

Romeu Zema (Novo) se mostrou alinhado com o governo federal e ressaltou que não há nenhum plano estadual para a imunização da população de Minas Gerais. Segundo a Secretaria de Saúde (SES-MG) do estado, a vacinação contra a Covid-19 acontecerá “em consonância com o Plano Nacional de Imunização (PNI)”. Para Zema, “nenhum município ou estado será prejudicado ou privilegiado em relação à vacinação”. A SES-MG projeta a chegada da vacina pelo governo federal para o período entre janeiro e fevereiro. O governo de Minas reforça ainda que já adquiriu 50 milhões de seringas e 700 refrigeradores para a aplicação da vacina.

Rio de Janeiro

O governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), anunciou que pretende comprar de 1 a 2 milhões de doses do primeiro laboratório a ter sua vacina aprovada pela Anvisa. Castro disse à revista Época que mantém conversas com diferentes desenvolvedoras. Em outra ocasião, o governador interino assegurou que o plano de imunização do estado está pronto, mas só será divulgado quando houver uma vacina regulamentada. A Fiocruz, referência nacional em imunização e cuja sede é situada na capital, abrirá uma nova fábrica de vacinas no estado e ficará responsável pela produção da fórmula da AstraZeneca/Universidade de Oxford, caso regulamentada pela Anvisa.

São Paulo

O governo paulista firmou parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech, anunciada em junho, e nacionalizou a aposta na CoronaVac, quando o governador João Doria assegurou que qualquer brasileiro em território paulista poderá se imunizar sem comprovante de residência — a previsão é ter 46 milhões de doses. O Instituto Butantan participou ativamente do desenvolvimento do imunizante junto à Sinovac e ficará responsável pela sua produção no país. Oficialmente, o estado poderá ainda receber, via Plano Nacional de Imunização (PNI), doses de vacinas adquiridas pelo governo federal.

SUL

Paraná

O estado anunciou que mantém conversas com diferentes laboratórios que desenvolvem vacinas contra a Covid-19, mas que aguarda definição da Anvisa para formalizar acordos.

Rio Grande do Sul

A principal aposta é a vacina CoronaVac, desenvolvida pela Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan. O governo gaúcho afirma que está preparando a infraestrutura da rede para o processo da imunização para iniciar a vacinação assim que uma fórmula seja liberada pelas autoridades sanitárias para o uso.

Santa Catarina

O estado não tem tratativas oficiais com nenhum laboratório e diz aguardar definição oficial do Ministério da Saúde e da Anvisa.

NORDESTE

Alagoas

Alagoas não tem plano de vacinação própria contra a Covid-19 e deve seguir o governo federal.

Bahia

A Bahia esboça um plano próprio de imunização. O governador Rui Costa (PT) anunciou que comprou 19,8 milhões de seringas e agulhas para vacinação contra a Covid-19. Além disso, autorizou a montagem de uma rede de ultrafreezers de -80°C, para que o estado esteja preparado para estocar vacinas. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, o governo baiano realiza negociações com a Pfizer e a Moderna — ambos produzem imunizantes que se valem da tecnologia do RNA mensageiro. Em setembro, a Bahia firmou com o governo russo uma parceria para a distribuição de 50 milhões de doses da vacina Sputnik V, já aplicada na Rússia, mas o imunizante ainda carece de aprovação na Anvisa. O estado também celebrou uma parceria com a chinesa Sinopharm, que, assim como o da Sputnik V, não avançou.

Ceará

O Ceará trabalha num plano próprio de imunização contra a Covid-19 enquanto aguarda maiores definições do Ministério da Saúde sobre o programa de vacinação nacional. O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou que está negociando com o governo federal a aquisição da vacina de Oxford, produzida pela AstraZeneca. O estado tenta também trabalha para obter a vacina chinesa CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan. A ideia é que a CoronaVac esteja disponível para os cearenses ainda antes de março. Além disso, o estado já esboçou uma estratégia de distribuição em quatro fases, priorizando idosos e trabalhadores da saúde.

Maranhão

O governo do Maranhão anunciou que está negociando com o governo de São Paulo a aquisição do “máximo possível de doses” da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. O governador do estado, Flávio Dino (PCdoB), moveu uma ação no STF na qual solicita que os governos estaduais possam adquirir as vacinas aprovadas em outros países diretamente com os laboratórios internacionais, com recursos da União e sem a necessidade da mediação da Anvisa. “Nós precisamos de uma autorização judicial para levar adiante essas medidas. Caso contrário, poderia ser considerado até contrabando a compra de vacinas sem autorização”, disse. O estado também já trabalha na aquisição de insumos e estuda importar outras vacinas aprovadas.

Paraíba

O governador da Paraíba autorizou início de negociações para compra de doses da CoronaVac ao estado de São Paulo. A Secretaria de Saúde informou que o governo estadual dispõe de um plano para a vacinação da população. A logística, segundo a assessoria da pasta, terá como base a rede estadual, formada por mais de mil salas de vacinação distribuídas por todos os municípios paraibanos, e priorizará pessoas que integram os grupos de risco.

Pernambuco

O governo de Pernambuco informou que seguirá o Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19. Durante a conferência com Pazuello, o governador do estado, Paulo Câmara (PSB), mencionou a “falta de coordenação nacional do enfrentamento ao coronavírus no início de pandemia” e disse que “isso não pode acontecer de novo com relação às vacinas”.

Piauí

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), defende um plano de imunização nacional coordenado pelo governo federal e diz que nenhum estado deve vacinar a população contra a Covid-19 sem que outras unidades federativas façam o mesmo. Para ele, que também é o presidente do Consórcio Nordeste, o objetivo é “colocar a vida em primeiro lugar”, e o plano nacional dependerá da “união de todos”.

Rio Grande do Norte

O Rio Grande do Norte aguarda uma estratégia de vacinação nacional por parte do governo federal. A Secretaria de Estado da Saúde Pública informou que o governo do estado já trabalha para adquirir insumos e materiais necessários à aplicação da vacina.

Sergipe

Sergipe seguirá o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde e já esboça a distribuição da vacina para a população do estado. Técnicos da Secretaria de Estado da Saúde traçaram uma estimativa inicial de vacinar mais de 300 mil pessoas. Segundo a SES, a imunização será destinada às populações prioritárias definidas pelo PNI.

CENTRO-OESTE

Distrito Federal

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal planeja seguir o cronograma de vacinação estabelecido pelo governo federal. A pasta informou que entrou em contato com três fabricantes de imunizantes contra a Covid-19 para questionar sobre prazos de entrega, temperatura de armazenamento e termos de compromisso, mas nenhum acordo foi firmado. O Executivo local informou que 1 milhão de seringas foram adquiridas e mais unidades estão em processo de compra.

Goiás

O secretário de Saúde do estado, Ismael Alexandrino, disse que espera começar a vacinação contra a Covid-19 a partir do final de fevereiro de 2021, por meio do Plano Nacional de Imunização (PNI), e planeja vacinar metade dos goianos até o meio do ano que vem. Ele informou que Goiás já comprou mais de 2 milhões de seringas e agulhas para garantir a aplicação.

Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que pretende começar a vacinar a população em fevereiro de 2021, também por meio do Plano Nacional de Imunização (PNI). Segundo o governo, o estado conta com estoque de seringas, agulhas e demais insumos, e está em fase de aquisição de mais equipamentos para atender a demanda da população mato-grossense.

Mato Grosso do Sul

O governo de Mato Grosso do Sul afirma que está preparado para adquirir uma vacina contra a Covid-19 e criar seu cronograma próprio caso necessário, mas defende que não seja quebrada a hierarquia do Ministério da Saúde. Ele informou que o estado tem em caixa cerca de R$ 100 milhões que poderão ser utilizados na compra de imunizantes. O governador também contou já estar em contato com alguns laboratórios, mas disse que vai aguardar a aprovação da Anvisa para avaliar a compra das doses.

NORTE

Acre

O governador Gladson Cameli (PP) cobrou rapidez no Plano Nacional de Vacinação (PNI) contra a Covid-19 e disse ter planos “B e C” para a compra de uma vacina pelo estado, se for preciso. A Secretaria Estadual de Saúde informou que o Acre já tem 19 câmaras refrigeradas para fazer o armazenamento de uma vacina, e que o número pode ser ampliado se for necessário.

Amapá

O governador Waldez Góes (PDT) defendeu que o governo federal compre todas as vacinas disponíveis, desde que aprovadas pelos órgãos reguladores. Ele informou que o Amapá começa a planejar como será a vacinação no estado, para que esteja preparado quando o imunizante chegar.

Amazonas

O governador Wilson Lima (PSC) disse que vai montar um plano de distribuição da vacina contra a Covid-19 no estado, e que vai garantir estrutura para levar o imunizante ao interior. Ele também defendeu que o governo federal deve ter a responsabilidade de fazer a distribuição das doses para todos os estados.

Pará

O governador Helder Barbalho (MDB) defendeu que o Ministério da Saúde deve liderar o processo de imunização.

Rondônia

O governo de Rondônia afirmou que seguirá o plano de vacinação contra Covid-19 do governo federal. A diretora da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia, Flora Gerhartd, garantiu que o estado, administrado por Marcos Rocha (PSL), tem estrutura para acomodar as vacinas, e tem estoques de seringas e agulhas, além das que serão doadas pelo Ministério da Saúde.

Roraima

O plano estadual de vacinação está sendo elaborado em consonância com o governo federal. O governador Antonio Denarium (sem partido) solicitou ao Ministério da Saúde 600 mil doses de vacina contra a Covid-19. Segundo o governo, as doses serão suficientes para imunizar toda a população do estado.

Tocantins

O estado governado por Mauro Carlesse (DEM) não tem um plano próprio para iniciar a vacinação contra o novo coronavírus e também vai seguir o cronograma do governo federal.

Fontes: O Globo, G1, Folha de S. Paulo, Mídia NINJA, Brasil de Fato, GITHub.

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